Passaram-se inúmeras eleições em Araraquara e o Legislativo
sempre esteve sem um representante evangélico. Mas agora eu pergunto: o que foi
melhor, ficar sem representante ou ter um represente? Depois de uma boa
reflexão cheguei a conclusão que é bem melhor ficar sem eles, afinal os
problemas serão menores!
No mandato que está se findando fomos marcados por atos
irresponsáveis desses “representantes”. Má representação, ostentação de poder e
busca de interesses particulares, esse foi o pagamento daqueles que chegaram lá
e se diziam representantes do evangélicos. A imagem da igreja ficou desgastada,
caiu na mídia e o que vemos foi uma decadência espiritual da igreja e a
divulgação negativa até de nomes de ministérios que se consideram idôneos.
Apesar da Bíblia citar homens políticos, os tempos são outros, antes eles eram
dirigidos pela palavra, mas hoje são dirigidos pela corrupção, poder e
dinheiro. Tanto isso é verdade que basta você ir assistir um culto que você vai
ver candidatos evangélicos disputando o voto quase no tapa!
Depois da experiência amarga que vivenciamos só podemos constatar
com clareza as palavras escritas em Lucas 16:8: “Os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os
filhos da luz”.
A cultura de evangélicos votarem em evangélicos não é bem
aceita porque “muitos pensam que se votar em evangélicos eles tomariam um rumo
diferente quando eleitos e até se envolvem em atos que desabonem a conduta
cristã e é isso que podemos ver bem perto de nós nos últimos temos.
O púlpito não é um palanque, é um lugar onde as pessoas
ouvem a palavra de Deus e se trata de assuntos de interesse da igreja.
Então fica a pergunta: a igreja precisa apoiar um candidato
evangélico ou de caráter?
Construa sua própria reflexão!